...

Vamos dar as mãos.
E viver nossa vida.
O futuro espera-nos,
Vamos dar as mãos,
E tornar nosso
sonho realidade
Sermos tudo o que nunca fomos.
Sentir toda a
magia que nos envolve,
Sentir toda a energia que nos prende.
Vamos dar as mãos
E vamos ficar assim,
Para sempre, eternamente!




sábado, 25 de setembro de 2010

HISTÓRIAS DO FOLCLORE - coletânea produção textual alunos

Esta produção individual inspirou-se no conto "ADORMECEU A MARGARIDA?"


Autor(a): MARIA HELOISA PENTEADO

O que você faria se, de repente, acordasse no meio de uma floresta cheinha de personagens estranhas e de coisas intrigantes? E se para você fosse dia e para todos os habitantes da floresta fosse noite? As aventuras de Margarida levam o leitor a conhecer um pouco mais sobre o folclore brasileiro e, ao mesmo tempo, a se envolver em uma história que mistura realidade e sonho.

Os alunos criaram textos narrativos a partir de situações imaginadas ou presentes na história ouvida.

PAINEL TEMATICO CONSTRUIDO COM DOBRADURAS DO SACI
Ao construir narrativas, a criança brinca com a realidade e encontra um jeito próprio de lidar com ela.

Como apontou a linguista Maria Cecília Perroni no livro Desenvolvimento do Discurso Narrativo. Segundo ela, esse recurso não deve ser entendido como um problema de falta de clareza entre o real e o imaginado. Ao contrário: é preciso encará-lo como um dos elementos mais importantes para o desenvolvimento cognitivo e afetivo dos pequenos. O que se testemunha nesse tipo de construção é justamente o nascimento do discurso narrativo - uma das principais estruturas de expressão de qualquer pessoa e uma essencial troca comunicativa.


A postura do professor ou da família na interlocução com os pequenos, por sua vez, faz toda a diferença. "O ideal é que ele seja um verdadeiro co-construtor das narrativas, incentivando a criança a avançar nos recursos que utiliza em suas construções", diz Maria Virgínia. "As limitações linguísticas nessa fase são importantes e o adulto deve não só escutar o que ela diz mas também reconhecer sua intenção comunicativa e ajudá-la a expressar-se melhor."

HISTORIAS DO FOLCLORE

terça-feira, 21 de setembro de 2010

TRIBUTO À PRIMAVERA

A PRIMAVERA CHEGARÁ, MESMO QUE NINGUÉM MAIS SAIBA SEU NOME...,


A PRIMAVERA CHEGARÁ, MESMO QUE NINGUÉM MAIS SAIBA SEU NOME, NEM ACREDITE NO CALENDÁRIO, NEM POSSUA JARDIM PARA RECEBÊ-LA. A INCLINAÇÃO DO SOL VAI MARCANDO OUTRAS SOMBRAS; E OS HABITANTES DA MATA, ESSAS CRIATURAS NATURAIS QUE AINDA CIRCULAM PELO AR E PELO CHÃO, COMEÇAM A PREPARAR SUA VIDA PARA A PRIMAVERA QUE CHEGA.

FINOS CLARINS QUE NÃO OUVIMOS DEVEM SOAR POR DENTRO DA TERRA, NESSE MUNDO CONFIDENCIAL DAS RAÍZES, — E ARAUTOS SUTIS ACORDARÃO AS CORES E OS PERFUMES E A ALEGRIA DE NASCER, NO ESPÍRITO DAS FLORES.
ESTA É UMA PRIMAVERA DIFERENTE, COM AS MATAS INTACTAS, AS ÁRVORES COBERTAS DE FOLHAS, — E SÓ OS POETAS, ENTRE OS HUMANOS, SABEM QUE UMA DEUSA CHEGA, COROADA DE FLORES, COM VESTIDOS BORDADOS DE FLORES, COM OS BRAÇOS CARREGADOS DE FLORES, E VEM DANÇAR NESTE MUNDO CÁLIDO, DE INCESSANTE LUZ.
TUDO ISTO PARA BRILHAR UM INSTANTE, APENAS, PARA SER LANÇADO AO VENTO, — POR FIDELIDADE À OBSCURA SEMENTE, AO QUE VEM, NA ROTAÇÃO DA ETERNIDADE. SAUDEMOS A PRIMAVERA, DONA DA VIDA — E EFÊMERA.

TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO "CECÍLIA MEIRELES - OBRA EM PROSA - VOLUME 1", EDITORA NOVA FRONTEIRA - RIO DE JANEIRO, 1998, PÁG. 366.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

folclore_produção de texto

APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA REESCRITA NO COTIDIANO ESCOLAR: EM BUSCA DE UMA PRÁTICA SIGNIFICATIVA
O Principal objetivo foi oferecer aos alunos um referencial para o desenvolvimento e produção de texto através da leitura diária de diversos generos textuais..

Todo o processo foi desenvolvido a partir da integração do conhecimento prévio dos alunos à apropriação de novos conhecimentos e contextualização destes .

Apresentação no DataShow DO LIVRO "Só sei Que vovó e vovô contaram assim" autora: Professora Susete Aparecida Rodrigues Mendes
A produção dos textos apresentados foram a partir do Video apresentado e baseados em aspectos significativos da realidade vivenciada pelos alunos, além disso, outros aspectos devem se r levados em consideração
: • Identificação e Caracterização de conto
 •Leitura Diaria do professor de Textos com mesma Temática
• Discussões e relatos dos alunos, relacionados a PROPOSTA Temática "Contos de Noite de Lua Cheia";
 • Implementação das Atividades em Sala de Aula;
 • Exposições Orais e apresentações de desenhos produzidos pelos alunois;
• Reescrita  de histórias com vistas ao aperfeiçoamento do mesmo
• Discussão de dificuldades encontradas.

FOLCLORE - REESCRITA CANTIGA DE RODAS

Através das cantigas de roda realizamos atividades como reescrita, identificação de palavras, produção e organização de um texto, confecção de móbiles para exposição dos textos reescritos.

O trabalho com rimas auxilia na construção da consciência fonológica. Os estudantes aprendem que as

palavras são formadas por diferentes sons.


Atividades significativas: para uma alfabetização de qualidade é necessário propor atividades de leitura e escrita que fazem sentido para as crianças, contextualizada e de acordo com a realidade social dos educandos.


Autoestima: o trabalho de autoestima dos educandos é outro fator relevante em qualquer aprendizagem.



CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Com este projeto as crianças ampliaram a competência  comunicativa ;desenvolveram habilidades de interpretação de textos orais, identiicação de aspectos sonoros da língua, reescrita de textos lidos e ouvidos identificando os diferentes tipos de letra; estrutura e articulação do texto – segmentação das palavras no texto, letra maiúscula e minúscula, pontuação, paragrafação, margem e separação de palavras.



domingo, 19 de setembro de 2010

FOLCLORE E A LEITURA NA SALA DE AULA

O objetivo das  leituras dos livros abaixo foi, dentre outros: mostrar um pouco do folclore brasieliro, contribuir para a sua preservação; fortalecer a consciência e unidade nacional; celebrar o mês do folclore; estimular e cultivar atividades da cultura popular; proporcionar oportunidades para o estudo e a apreciação de fatos folclóricos.
O professor alfabetizador, deve se lembrar- de três razões permanentes de leituras: "a posse do saber, o prazer da arte, as alegrias do entretenimento".

Para conhecer bem a história de um povo, é preciso mergulhar em sua cultura, costumes e tradições. Para se aventurar neste mundo de conhecimento, aqui vai sugestões de leituras super interessantes, que fizeram sucesso na sala de aula.

O folclore é um tipo de leitura que merece atenção do professor ,pois , constata-se visivelmente o interesse dos alunos pelas histórias e versos de cunho popular, contados, recitados, cantados. Temos assim um elemento importante e muito motivador para desenvolver o gosto pela tradição brasileira, através da arte popular.
MAMULENGOS
Os alunos criaram mamulengos com garrafa pet, tecidos coloridos e lã.
Teatro de bonecos: chegou ao Brasil por meio dos colonizadores europeus e era utilizado nas catequeses.

O Nordeste do País foi a região que mais desenvolveu essa arte (Pernambuco).

O teatro de bonecos foi por muito tempo um dos meios de comunicação mais eficientes, através desta arte que os problemas sociais eram expostos.

APRESENTAÇÃO TEATRO: DANDÃO E DEDÉ - DESAFIO DE TRAVA LINGUAS
TRAVA-LÍNGUA


Exercícios de trava-língua pode parecer brincadeira de criança, mas é um ótimo exercício para melhorar a dicção e a projeção vocal.


O mamulengo faz parte da cultura popular nordestina, sendo praticada desde a época colonial. Retrata situações cotidianas do povo que a pratica, geralmente situações cômicas e sátiras. Suas apresentações eram em praça pública, em geral nos arrabaldes durante os festejos religiosos, apresentando temática em geral bíblica ou sobre atualidades.




TEATRO : O BOI BUMBA

Bumba-meu-boi, boi-bumbá ou pavulagem é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno da morte e ressurreição de um boi. Hoje em dia é muito popular e conhecida.


A festa do Bumba-meu-Boi surgiu no nordeste do país, mais especificamente no Estado do Piauí, pois a região onde hoje se situa o Piauí começou a ser povoada por vaqueiros que vinham da Bahia em busca de novas pastagens para o gado. Ainda hoje a figura do vaqueiro é marcante e faz parte da cultura piauiense, além de ser um personagem típico no estado. Mas foi no Estado do Maranhão que o Bumba-meu-Boi foi mais popularizado e exportado para o Estado do Amazonas com o nome de Boi-Bumbá, visitado anualmente por milhares de turistas que vão para conhecer o famoso Festival Folclórico de Parintins, realizado desde 1913.
A essência da lenda enlaça a sátira, a comédia, a tragédia e o drama, e demonstra sempre o contraste entre a fragilidade do homem e a força bruta de um boi. Esta essência se originou da lenda de Catirina e Pai Francisco,origem nordestina, que sofreu adaptação à realidade amazônica. Dessa forma, reverencia o boi livre e nativo da floresta Amazônica, bem como a alegria, sinergia e força das festas coletivas pindoramas (pindoramas = indígenas - a palavra índio e indígena derivam da falsa impressão dos "descobridores" de terem chegado a Índia, sendo que a terra Brasileira era então nomeada por seus nativos de Pindorama).
O enredo da festa do Bumba-meu-boi resgata uma história típica das relações sociais e econômicas da região durante o período colonial, marcadas pela monocultura, criação extensiva de gado e escravidão. Numa fazenda de gado, Pai Francisco mata um boi de estimação de seu senhor para satisfazer o desejo de sua esposa grávida, Mãe Catirina, que quer comer língua. Quando descobre o sumiço do animal, o senhor fica furioso e, após investigar entre seus escravos e índios, descobre o autor do crime e obriga Pai Francisco a trazer o boi de volta.

Pajés e curandeiros são convocados para salvar o escravo e, quando o boi ressuscita urrando, todos participam de uma enorme festa para comemorar o milagre. Brincadeira democrática que incorpora quem passa pelo caminho, o Bumba-meu-boi já foi alvo de perseguições da polícia e das elites por ser uma festa mantida pela população negra da cidade, chegando a ser proibida entre 1861 e 1868.
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